Nome, nº, ano, turma
quem sou?
1. indica uma qualidade e um defeito teu?
onde estou?
2. quais são os organismos que gerem o agrupamento de escolas PBG? Indica pelo menos um e quem o dirige.
3. indica um dever do estudante.
4. justifica a sua importância.
O que quero?
5. quais os teus objetivos escolares neste momento? Justifica.
História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar
8º ano
Luísa Costa Gomes,
Vanessa vai à luta
Conto lido por MT:
texto integral pp.57-59 Os novos contos da montanha, 1952
História Antiga
Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
E, na verdade, assim acontecia.
Mas,
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Antologia Poética Coimbra, Ed. do Autor, 1981 |
Antes de mais, uma advertência: se acha possível escrever bem seguindo uma receita qualquer, ainda por cima em três míseros passos, pode ir tirar o cavalo da chuva. Depois de ler este pobre artigo não vai ficar a saber escrever bem — mas talvez consiga escrever um pouco melhor.
Gostava ainda de avisar os incautos que querem escrever literatura: ninguém aprende a escrever romances em três, quatro ou trezentos passos. Este humilde texto quer apenas ajudar a escrever textos que andam mais ou menos longe da ficção: um artigo de blogue, um e-mail, uma carta, talvez até um relatório qualquer. Nada mais, nada menos. (Se o seu objectivo for a literatura, aconselho-o vivamente a ir a correr comprar um livrinho de Mário de Carvalho que dá pelo nome de Quem disser o contrário é porque tem razão.)
Agora, repare: cada vez escrevemos mais — passamos os dias a escrever por tudo e por nada. Por isso, esta ideia de tentar escrever de forma um pouco mais clara e convincente é bem mais importante do que parece à primeira vista. Se o meu caríssimo leitor não souber escrever bem, vai perder muito tempo, arranjar muitos conflitos, trabalhar muito pior.
Mas como saber se escrevemos bem ou não? Ora, eu não sei se escrevo bem: mas tento melhorar todos os dias. É isso que proponho.
Comecemos.
O primeiro passo é coisa para demorar anos. Talvez décadas. Mas, enfim, desde que se comece, podemos avançar em paz para os dois passos seguintes.
Então aqui vai: se quer escrever melhor, convém ler mesmo muito. E ler com atenção. Ler muitas coisas. E não parar de ler.
Dirão alguns: ora, isso todos dizem! Exacto: todos dizem, porque é verdade. Os clichés nem sempre são mentira.
Já será um pouco menos habitual avisar que, para escrever melhor, convém pensar melhor. É bem difícil, mas é essencial: para que serve escrever, se o que escrevemos for um disparate do princípio ao fim?
Diga-se de passagem que mais vale um disparate bem escrito do que um disparate que, ainda por cima, maltrata a língua e a nossa paciência. Ainda assim, convém tentar dizer menos disparates, por mais bem escritos que estejam.
Se não tiver paciência para pensar antes de escrever, bem, atreva-se a escrever sem pensar e, depois, rasgue o que houver a rasgar.
Portanto: começamos por ler muito e, quando temos alguma coisa para dizer, pensamos bem antes de pôr mãos à obra — ou melhor, dedos no teclado.
Temos então a folha em branco ou o curso do Word a piscar.
O terror. O medo. A imensa vontade de não escrever nada.
Como ultrapassar isto?
Há várias técnicas e teses imensas sobre o assunto.
Para já, uma ideia: pode começar por pensar numa boa maneira de dizer o que quer dizer a uma pessoa em particular.
Quando digo uma pessoa em particular, estou mesmo a pensar numa pessoa que conheça: um amigo, um conhecido, um familiar. Convém, claro, que essa pessoa se enquadre no tipo de leitor a que quer chegar. Por exemplo, se está a escrever para professores, pense num professor seu amigo. Se está a escrever para os portugueses de 30 anos, pense num português de 30 anos que conheça — e escreva para esse trintão desprevenido.
Isto é um truque, uma forma de desemperrar a escrita — e é um truque que estou a levar tão a sério que até estou a dirigir-me a um leitor em particular, que não digo quem é. (Como essa pessoa que tenho na cabeça é minha amiga, deveria a bem da verdade tratá-la por tu, mas não exageremos na dose.)
Se fizer isto que digo, torna-se mais fácil saber que vocabulário usar, como dar a volta ao texto, como convencer ou informar ou divertir. Terá um leitor na cabeça com quem pode fingir que está a conversar.
Escrever é conversar às cegas: é uma conversa em que não sabemos o que a outra pessoa está a achar do que dizemos. Por isso, se conseguirmos fingir para nós próprios que estamos a conversar, tudo correrá melhor.
Se fizermos isto, podemos contar histórias, falar directamente ao leitor, o que nos ajuda a nós a escrever com menos entraves — e, o que é mais importante, ajuda o leitor a perceber melhor o que queremos dizer.
O que quero dizer com testar o texto? Para começar, quem escreve tem de ler o texto no fim. Experimente ler o que escreve em voz alta, por exemplo. (Tenha em conta a necessidade de não dar parte de maluco. Resguarde-se numa sala vazia ou mesmo na casa-de-banho.)
Verá como muitas frases que pareciam muito bem escritas se tornam, de repente, um labirinto absurdo donde só quer saber como se sai. Volte a escrever a tal frase enovelada. Escreva melhor. Deite fora o texto, se vir que dali não há nada que se salve.
Depois, se houver tempo e o texto for importante, teste-o mostrando a outra pessoa. Mais uma vez, se a sua cobaia for parte dos leitores a quem gostaria de chegar, tanto melhor. Mas o importante é mesmo mostrar a alguém: essa pessoa pode dizer-lhe onde estão os pontos que a si parecem claros como a água mas que, para os restantes mortais, não fazem qualquer sentido.
Depois, no final, volte a ler. Se for preciso, escreva de novo. Depois, escreva mais, sem desistir. Acima de tudo, leia mais.
Não posso garantir mas, se repetir várias vezes esta receita improvisada, é bem provável que acabe a escrever melhor.
http://www.certaspalavras.net/tres-passos-para-escrever-melhor-em-portugues/
Notas:
A correção/classificação dos testes comuns segue as orientações das provas finais, disponíveis em iave.pt, sendo apenas sublinhado na folha de resposta o que não é adequado/correto, evitando riscar a resposta desnecessariamente.
A cotação de cada pergunta inclui uma parte para o conteúdo e outro para a forma.
Nos grupos I e III, a totalidade ou não desse valor é atribuído em função de níveis de desempenho por pergunta, ou seja, apesar de correta uma resposta pode não ter a cotação total em função dos níveis de resposta definidos.
As respostas de ordenação não são consideradas se não estiver correto todo o conjunto.
I
parte 1
1. apresentar citação sobre a história de Clio, citação sobre a «guerra»;
2. identificar Homero e Horácio;
3. indicar que Clio adormeceu;
4. apontar a avenida Gago Coutinho, em direção ao Areeiro, Lisboa;
5. e.g. «um estridente rumor... grita.»
6. indicar berberes, azenegues e árabes;
7. explicar que a expressão se refere a prédios com janelas;
8. e.g. «estridente rumor de motores»; «relinchos de cavalos»;
9. distinguir a ação de Ibn-el-Muftar - avaliar, parar... e Ali-ben-Yussuf - apear-se do cavalo e rezar...
10. referir que o agente queria multar quem não respeitava o sinal vermelho;
parte 2
1. c, b, h, d, f, e, g, a, j, i, k, l
2. 5, 8, 6, 3, 1, 2, 7, 4, 9, 10
II
1.
a) infelizmente - modificador
a musa Clio - sujeito simples
adormeceu - predicado
b) os automobilistas - sujeito simples
foram atacados pelas tropas muçulmanas - predicado
pelas tropas muçulmanas - complemento agente da passiva
c) Ibn-el-Muftar - sujeito simples
era corajoso - predicado
corajoso - predicativo do sujeito
d) o agente - sujeito simples
telefonou ao comandante do posto - predicado
ao comandante do posto - complemento indireto
2. a) verbo intransitivo
b) verbo auxiliar da frase passiva, verbo principal da frase passiva
c) verbo copulativo
d) verbo transitivo indireto
III
resposta livre, respeitando as instruções
7º
I
texto A
1 VFVFVVF
2 b
2.1 indicar que a lenda justifica a existência de algo;
3 referir o carácter global desta celebração;
texto B
12º |
A - Chega já tarde à floresta da sua terra natal. |
6º |
B - Ouve a história de Vanina e Guidobaldo. |
4º |
C - Conhece o mercador de Veneza. |
5º |
D - Visita a cidade de Ravena. |
3º |
E - Reza em Belém. |
2º |
F - Parte na Primavera para a Palestina. |
7º |
G - Conhece o banqueiro Averardo. |
10º |
H - Chega a Génova. |
11º |
I - Visita o negociante de Antuérpia. |
9º |
J - Adoece pelo caminho. |
1º |
K - Informa a família que vai viajar até à Palestina. |
8º |
L - Ouve a história de Giotto e de Dante. |
1 refere os lobos e o urso e caracteriza-os;
2 transcreve adequadamente a l.6;
3 refere a «esperança»;
4 indica o que aconteceu ao Cavaleiro e ao cavalo;
5 refere a noite de Jerusalém e os Reis;
6 explica que a luz vinha do abeto iluminado pelos anjos;
II
a palavra derivada por sufixação
b « parassíntese
c « sufixação
d « sufixação
e « não afixal
2
o cavalo - sujeito simples
enterrava-se na neve - predicado
na neve - complemento oblíquo
3 tripla adjetivação
III
Resposta livre