Solvet sæclum in favilla,
Teste David cum Sibylla !
Quantus tremor est futurus,
quando judex est venturus,
cuncta stricte discussurus !
Custódia de Belém, Museu Nacional de Arte Antiga
Compilaçam
Bosch, MNAA
Juízo Final, MNAA
Divina Comédia, Dante
Inferno, MNAA
Biografia e bibliografia
http://www.gilvicente.eu/autor/quem.html
http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/gvicente.htm
http://cvc.instituto-camoes.pt/literatura/gil.htm
Auto da Barca do Inferno
http://pt.wikipedia.org/wiki/Auto_da_Barca_do_Inferno
texto
http://web.portoeditora.pt/bdigital/pdf/NTSITE00_BarcaInferno.pdf
ppt
http://www.slideshare.net/vestibular/o-auto-da-barca-do-inferno
vídeos
http://www.youtube.com/watch?v=s8w6qZ6CT2c
http://www.youtube.com/watch?v=rUwNDIF34B8
http://www.youtube.com/watch?v=oYJmsf4JtKU&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=oYJmsf4JtKU&feature=related
peça
http://www.youtube.com/watch?v=fVUCzs3k7C8&feature=related grupo Lethes I
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=HF68snN8Ous grupo Lethes II
http://www.youtube.com/watch?v=s__t75KGzBM&feature=related escola brasileira
http://www.youtube.com/watch?v=PooLrBToFZE&feature=related fantoches...
Torre de Babel
http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_de_Babel
Indoeuropeu
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_indo-europeias
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_l%C3%ADnguas_indo-europeias
História da Língua Portuguesa e evolução linguística na Península Ibérica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_l%C3%ADngua_portuguesa
Contactos entre línguas
substrato - línguas pré-romanas, e.g.
superstrato - visigodos, e.g.
adstrato - galego, castelhano, e.g.
O modo como falamos a nossa língua altera-se de acordo com vários fatores.
Desde o Latim, passando pelo Latim vulgar, Galego-Português, Português antigo, clássico até ao contemporâneo muito mudou e muda na nossa língua.
http://linguaportuguesa9ano.wordpress.com/2009/04/15/fenomenos-de-evolucao-fonetica/
Os fenómenos mais comuns são:
Acrescento de segmentos
Prótese
Epêntese
Paragoge
Supressão de segmentos
Aférese
Síncope
Apócope
Alteração de segmentos
assimilação
dissimilação
metátese
sonorização
vocalização
nasalização ou nasalação
desnasalação ou desnasalização Olá Milene!!! S Z
crase
sinérese
palatalização
CAPITULUM>capitulu>capituu>capitu>cabido
ABSENTEM>absente>ausente
FENESTRAM>fenestram>feestra>fresta
CLAVEM>clave>chave
IBI>ii>i>aí
DAT>dá
IPSUM>ipsu>issu>isso
LILIUM>liliu>lírio
IESUS>Jesus
CANES>cães
ARENA>area>areia
PECTUM>pectu>peito
ANTE>antes
ARANEA>aranha
PEDEM>pede>pee>pé
DOLOREM>dolore>dolor>door>dor
LEGEM>lege>lee>lei
SEMPER>sempre
flor>flori
telefone>tlofone>tofone
restaurante>restorante
Na passagem do LAtim ao Português algumas palavras com origens diferentes convergiram numa mesma forma:
SANU
SANCTU são
SUNT
(convergentes)
Outras, pelo contrário, divergiram (divergentes):
ARENA arena areia
MACULA mácula mancha
CATEDRA cátedra cadeira
Definições
http://www.notapositiva.com/resumos/portugues/fenomenosfoneticos.htm
Exercícios
http://estudarmais.no.sapo.pt/PDFPortugues/fonetica2.pdf
http://agsbmessines.sytes.net/web/passatempo/lpo/9/barca/fenomenos.htm
http://www.colegioportugal.pt/historia_da_lingua.htm
A palavra além da sua representação escrita tem uma realização acústica, sonora.
O som é assim, resumidamente, o resultado da passagem do ar da expiração dos pulmões pelas cordas vocais, com a intervenção da língua, dentes, palato, cavidade oral e nasal, úvula... o que produz uma sequência sonora a que associamos um significado.
Os sons das línguas são representados pelo (alfabeto fonético internacional) AFI entre parêntesis retos:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabeto_fon%C3%A9tico_internacional
Consoante o sítio e o modo como o som é produzido os fonemas vocálicos classificam-se em
vogais
orais
nasais
anteriores
médias
posteriores
e
abertas é á ó
médias ê â ô
fechadas i u
Os consonânticos classificam-se em
consoantes
(modo de articulação)
oclusivas p t k b d g
fricativas f s ch v z j
nasais m n nh
laterais l lh
vibrantes r R
surdas ou sonoras
(ponto de articulação)
labiais
dentais
alveolares
palatais
velares
semi-vogais
j viagem
w água
http://www.uiowa.edu/~acadtech/phonetics/spanish/frameset.html
O mundo não nasceu connosco. Essa ligeira ilusão é mais um sinal da imperfeição que nos cobre os sentidos. Chegámos num dia que não recordamos, mas que celebramos anualmente; depois, pouco a pouco, a neblina foi-se desfazendo nos objectos até que, por fim, conseguimos reconhecer-nos ao espelho. Nessa idade, não sabíamos o suficiente para percebermos que não sabíamos nada. Foi então que chegaram os professores. Traziam todo o conhecimento do mundo que nos antecedeu. Lançaram-se na tarefa de nos actualizar com o presente da nossa espécie e da nossa civilização. Essa tarefa, sabemo-lo hoje, é infinita.
O material que é trabalhado pelos professores não pode ser quantificado. Não há números ou casas decimais com suficiente precisão para medi-lo. A falta de quantificação não é culpa dos assuntos inquantificáveis, é culpa do nosso desejo de quantificar tudo. Os professores não vendem o material que trabalham, oferecem-no. Nós, com o tempo, com os anos, com a distância entre nós e nós, somos levados a acreditar que aquilo que os professores nos deram nos pertenceu desde sempre. Mais do que acharmos que esse material é nosso, achamos que nós próprios somos esse material. Por ironia ou capricho, é nesse momento que o trabalho dos professores se efectiva. O trabalho dos professores é a generosidade.
Basta um esforço mínimo da memória, basta um plim pequenino de gratidão para nos apercebermos do quanto devemos aos professores. Devemos-lhes muito daquilo que somos, devemos-lhes muito de tudo. Há algo de definitivo e eterno nessa missão, nesse verbo que é transmitido de geração em geração, ensinado. Com as suas pastas de professores, os seus blazers, os seus Ford Fiesta com cadeirinha para os filhos no banco de trás, os professores de hoje são iguais de ontem. O acto que praticam é igual ao que foi exercido por outros professores, com outros penteados, que existiram há séculos ou há décadas. O conhecimento que enche as páginas dos manuais aumentou e mudou, mas a essência daquilo que os professores fazem mantém-se. Essência, essa palavra que os professores recordam ciclicamente, essa mesma palavra que tendemos a esquecer.
Um ataque contra os professores é sempre um ataque contra nós próprios, contra o nosso futuro. Resistindo, os professores, pela sua prática, são os guardiões da esperança. Vemo-los a dar forma e sentido à esperança de crianças e de jovens, aceitamos essa evidência, mas falhamos perceber que são também eles que mantêm viva a esperança de que todos necessitamos para existir, para respirar, para estarmos vivos. Ai da sociedade que perdeu a esperança. Quem não tem esperança não está vivo. Mesmo que ainda respire, já morreu.
Envergonhem-se aqueles que dizem ter perdido a esperança. Envergonhem-se aqueles que dizem que não vale a pena lutar. Quando as dificuldades são maiores é quando o esforço para ultrapassá-las deve ser mais intenso. Sabemos que estamos aqui, o sangue atravessa-nos o corpo. Nascemos num dia em que quase nos pareceu ter nascido o mundo inteiro. Temos a graça de uma voz, podemos usá-la para exprimir todo o entendimento do que significa estar aqui, nesta posição. Em anos de aulas teóricas, aulas práticas, no laboratório, no ginásio, em visitas de estudo, sumários escritos no quadro no início da aula, os professores ensinaram-nos que existe vida para lá das certezas rígidas, opacas, que nos queiram apresentar. Se desligarmos a televisão por um instante, chegaremos facilmente à conclusão que, como nas aulas de matemática ou de filosofia, não há problemas que disponham de uma única solução. Da mesma maneira, não há fatalidades que não possam ser questionadas. É ao fazê-lo que se pensa e se encontra soluções.
Recusar a educação é recusar o desenvolvimento.
Se nos conseguirem convencer a desistir de deixar um mundo melhor do que aquele que encontrámos, o erro não será tanto daqueles que forem capazes de nos roubar uma aspiração tão fundamental, o erro primeiro será nosso por termos deixado que nos roubem a capacidade de sonhar, a ambição, metade da humanidade que recebemos dos nossos pais e dos nossos avós. Mas espero que não, acredito que não, não esquecemos a lição que aprendemos e que continuamos a aprender todos os dias com os professores. Tenho esperança.
Artigo de José Luís Peixoto, publicado na revista Visão de 13 de Outubro de 2011
grupo I
1.1 b
1.2 c
1.3 d
2 Os premiados são designados narradores da memória porque são porta-vozes e intérpretes das memórias dos lugares, e de um conjunto de informações muito importante para a memória coletiva.
3 As pessoas premiadas vivem isoladas nas aldeias, nos lares de terceira idade ou nos centros de dia.
grupo II
parte A
1. d, e, a, g, c, f, b
2 O conto desenvolve-se a partir do momento em que o rei lança um desafio aos três filhos, que consiste em atirar uma pedra o mais longe que puderem, de forma a encontrarem a respetiva noiva.
3 Duas das peripécias são, por exemplo, a apresentação, pelo filho mais novo, da noz ao rei, de onde sai uma fina tela interminável, e o momento da transformação da rã em princesa.
4 A personagem principal é a rã, uma vez que é ela que soluciona, da melhor forma, todos os desafios lançados pelo rei.
5.1 c
5.2 c
6 O aluno y cita o provérbio que melhor se aplica a este conto, pois todos julgaram negativamente a rã somente pelo seu aspeto exterior.
parte B
7 Calvin deseja oferecer a Susie um ramo de flores no dia dos namorados, no entanto procura flores murchas, facto que surpreende a vendedora. Na primeira tira, Calvin conversa com Hobbes, mostrando-lhe que está a escrever um cartão em forma de coração para Susie, mas a mensagem não é carinhosa, como seria expectável.
8 No dia dos namorados, seria esperado que Calvin enviasse um bonito ramo a Susie e uma mensagem que traduzisse o seu carinho pela amiga, porém o menino acaba por oferecer-lhe flores murchas e um cartão dizendo que a odeia.
9 Na terceira tira, são destacadas as palavras de Susie, que retribui a oferta de Calvin, ofendendo-o verbalmente, chamando-lhe «cabeça de alho chocho».
10 Na última vinheta, destaca-se a palavra«gosta», uma vez que esta é repetida nos balões de pensamento de Susie e Calvin. Este destaque demonstra que as personagens nutrem afeto uma pela outra, apesar de não conseguirem demonstrá-lo por palavras, ou seja, têm um problema de comunicação.
grupo III
1 O princípio de cortesia não é respeitado porque Calvin afirma, no cartão do dia dos namorados «Susie, odeio-te...» Susie retribui a ausência de cortesia, gritando-lhe «Calvin, cabeça de alho chocho»
2 a/ d
3 diário, anelar
4 duas
5
a o filho mais novo trazia consigo a noz dada pela noiva.
b comprei-vos este livro
c gostaria de lhes recontar esta história
d posso ler o texto convosco
6
a 4
b 3
c 1
d 2
7
a não só
b como também
c pois
d mas
grupo IV
resposta livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Periodização_da_História
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cronologia_da_História_do_Mundo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Cronologia_da_história_de_Portugal