O Professor tira dúvidas

Novembro 23 2011

Notícia criada em 2011-11-21 e lida 218 vezes

 

Esta noção deve estar presente mesmo antes da criança nascer, porque tudo depende muito do pai, da mãe e da forma como a criança é recebida. Os pais devem pensar previamente se querem que os filhos frequentem um colégio público ou privado, um ensino religioso ou não religioso, que papel vão desempenhar os avós, se a casa vai estar aberta a amigos, se vão incutir a prática do desporto, como irá a criança ocupar os tempos livres...Em psicologia evolutiva essa é uma questão muito estudada. Uma criança, desde tenra idade, tem que saber que o mundo não gira à sua volta, que a frustração é uma realidade. A vida tem muito para nos oferecer, mas a vida não é justa. Devemos transmitir que nem sempre vamos conseguir dos outros o que queremos, e que a nossa própria imagem também não é interpretada pelos outros como nós queremos.

Portugal, Espanha e Grécia estão a passar por dificuldades económicas, pois eduquemos as nossas crianças ensinando-lhes o que é a austeridade. Não é fácil, mas se os pais o conseguirem terão uma criança generosa.

Por outro lado, os pais devem ensinar os filhos a partilhar, a ser altruístas. Devemos ensinar as crianças a ter a noção de que, se têm quatro brinquedos, podem dar um deles a uma criança que não tem. Educar passa por estas pequenas coisas.

 

Como se mostra à criança que "o mundo não gira à sua volta"?

Por exemplo, quando a criança quer convidar todos os seus amigos para a festa de aniversário, os pais devem explicar apenas o que podem pagar... A criança não deve exigir o que quer, mas sim o que se pode dar.

 

Outro exemplo: Quando se diz à criança que vamos ver os avós e a criança recusa. A pergunta que se coloca à criança não deve ser se ela quer mas se acha que devemos visitar os avós e explicar porque o devemos fazer.

 

A partir de que idade se deve preparar a criança para estas noções?

Esta noção deve estar presente mesmo antes da criança nascer, porque tudo depende muito do pai, da mãe e da forma como a criança é recebida. Os pais devem pensar previamente se querem que os filhos frequentem um colégio público ou privado, um ensino religioso ou não religioso, que papel vão desempenhar os avós, se a casa vai estar aberta a amigos, se vão incutir a prática do desporto, como irá a criança ocupar os tempos livres...

 

Há muitos pais que  se assumem como amigos dos filhos. Como é que vê esta noção de alguns pais?

Os filhos têm que ter os seus próprios amigos, há espaços distintos. Mas os pais têm que saber quando algo corre mal e os filhos têm que sentir que podem contar com os pais. Não nos devemos esquecer de uma coisa: amigos há muitos, mas pais só existem aqueles.

 

Numa altura de crise em que os pais têm de reduzir os bens materiais que dão aos filhos, que devem os pais fazer para transmitir às crianças a noção de poupança?

Eu penso que a austeridade é boa: devemos ensinar as crianças que uma coisa é o que vale, outra coisa é o que custa. Por exemplo, para mim que vivo em Madrid, chegar a Lisboa e ver o mar é algo imperdível, e nada paga essa sensação.

Hoje em dia com a publicidade que se vê na televisão a criança tem a ideia de que tudo se compra. Mas não é assim, não se pode comprar a morte, a saúde e isto uma criança tem que saber captar. A criança tem que saber adaptar-se... Daí que a austeridade seja boa, para as pessoas aprenderem a viver com o que têm.

 

Os adolescentes de hoje passam muito tempo nas redes sociais e na internet relacionando-se com os amigos virtualmente. Que implicações terão estas vivências quando se tornarem adultos?

Acredito que não existe nenhum inconveniente em utilizar as novas tecnologias para comunicar, desde que a utilização não seja exagerada e de que não se perca o contacto com o exterior, isto é, o ser humano é um animal, precisamos do contacto, de estar próximos. Por outro lado, os pais têm que conhecer o mundo dos filhos. É importante que exista uma grande comunicação e ter muito cuidado com o mundo dos excessos, da adição (que passa não só pela internet, mas pelo álcool, pelas drogas).

 

E a presença dos irmãos?

Com os irmão deve-se partilhar, brincar, discutir, conviver e cooperar. Isto é o bonito da vida. A vida é qualidade, é intensidade.

 

As crianças de hoje vão crescer. Como serão os adultos de amanhã?

Essa pergunta é muito importante, mas eu não sei como serão os futuros adultos. Creio que estamos a educar crianças que têm uma ideia muito ampla do mundo, que encaram o mundo sem barreiras, sem fronteiras, um mundo que julgam ser global.

Acabaram as guerras mundiais, caiu muro de Berlim... Creio que os jovens vão enfrentar muitos dilemas éticos: que fazer com os psicopatas, que limites impôr à medicina, entre outros. Vamos ter que preparar os nossos filhos para saberem lidar com a dúvida, com o conflito, para saberem movimentar-se numa sociedade que está sempre em mudança.

No futuro temos que ter muita criatividade, muita capacidade de adaptação e muito pensamento alternativo. Há também que encarar o futuro relativizando e recorrendo ao sentido de humor. Por outro lado, é muito importante a capacidade de respeitar o outro, há que ter a consciência de que eu sou eu e tu és tu.

 

Nos dias de hoje quais são os principais critérios que devemos passar a uma criança?

Que amamos a criança, é sobretudo isso, mas também o respeito, a diferença. Transmitir que estamos presentes, que existe um vínculo. O contacto com a natureza também é muito importante, a prática de desportos e o respeito entre as gerações.

 

Devemos transmitir que estamos a educar para que aquele ser seja uma boa pessoa, que sabe viver a sua vida, que sabe ser independente e lidar com essa liberdade. Por outro lado, incutir desde cedo que somos responsáveis pelos nossos atos. 

 

in Boas notícias

 

publicado por OPTD às 20:58

Junho 11 2011

Se não os frustrarmos vão ficar detestáveis - Mário Cordeiro
Notícia criada em 2011-06-07 e lida 342 vezes
 

 Se não os frustrarmos vão ficar detestáveis - Mário Cordeiro

 

Os pais de hoje são melhores, iguais ou piores pais do que os seus pais?

São diferentes. São diferentes como pessoas, dado o percurso de vida diferente que tiveram em relação aos pais e avós, sobretudo num país que teve uma transição social muito rápida; são diferentes as famílias, na sua composição e estrutura; é diferente a sociedade, seja na tecnologia, seja nos estilos de vida, transportes, horários, trabalhos e regras e premissas sociais. A vida da mulher e do homem alterou-se muito, bem como os aspectos relacionais dessa vida. Uma coisa é certa: são os melhores pais que os filhos podem ter, e isso é que interessa. Não se podem comparar coisas que são incomparáveis, passe o pleonasmo.

Como reage àquela ideia, que tanta gente repete, de que em criança é que se é feliz...

As crianças são felizes, embora a infância não seja um universo cor-de-rosa, mas sim um quadro que começa em tons bem negros e ao qual poderemos adicionar cores, entre as quais a cor-de-rosa, bem como alguns (muitos) arco-íris. Mas para ter arco-íris é necessário ter sol mas também chuva. Há crianças mais felizes e outras menos felizes, e ainda há, felizmente, uma minoria muito infeliz, mas porventura menos do que anteriormente, embora careçamos de dados epidemiológicos para sustentar uma afirmação destas, que pertence mais ao domínio das convicções.

Os pais, sobretudo as mães, falam muito da 'culpa' que os persegue?

Muito, mas é preciso desfazer esse mito da super-mulher, e a culpabilização das mães por trabalharem. As mães sempre trabalharam, e não apenas em casa ou no meio rural: há 100 anos, mais de um terço das mulheres trabalhava em fábricas, vendas, etc. Chega de culpa, essa odiosa herança da nossa moral judaico-cristã. É preciso responsabilização, mas não culpabilização, porque esta, além de injusta, vitimiza e paralisa.

O maior drama dos pais de hoje é a falta de tempo?

Não digo que os dias tenham 48 horas ou que uma vida pessoal plena não contemple muitos universos que não apenas o prestar cuidados aos filhos, mas sendo o tempo um bem finito e escasso, há que o valorizar como precioso e usá-lo bem. E fazer ver aos nossos filhos que quando nos vêem, depois de um dia inteiro de ausência, estão 'famintos' de pais, que eles são a nossa prioridade. O que não quer dizer que sejam o nosso único destino ou que tenham espaço para libertar a sua omnipotência narcísica e egoísta. Mas a nossa prioridade, são.

É possível 'tempo de qualidade' sem tempo de facto?

Claro que há que ter um mínimo de tempo e aí entra outra coisa: opções. Cada um deve estudar, com critério, quais as prioridades e não pensar que são deuses e que podem fazer tudo. Não podem. Ter filhos levará a que muitas outras coisas terão de ser postas um pouco à margem, designadamente a cegueira pelas «car-reiras» e pelo trabalho. E, note, não tem nada a ver com o trabalho enquanto necessidade de vida, mas com o culto desse trabalho como Ente supremo nas nossas vidas.

De que forma é que o Estado, nós todos, podíamos ajudar os pais a ter uma vida mais fácil?

A maneira como uma sociedade trata as crianças (e os seus cuidadores) diz bem do grau de civilização dessa sociedade. E por muita UE que sejamos e modelo nórdico que ambicionemos (nos discursos), estamos a milhas desses horizontes e não se vê vontade política, nem sequer para debater o assunto. E não é com cheques-bebés e outras coisas no género, ou a beijar criancinhas em campanha eleitoral. É com medidas que apoiem a maternidade e a paternidade (como algumas das tomadas quando do nascimento) e com a intolerância perante abusos cometidos pelos empregadores. Por outro lado, o Estado não se deve substituir às pessoas e os pais, que têm de ter coragem para aproveitar a Lei sem reservas. Infelizmente, muitos pais não querem ter a 'maçada' de estar com os filhos.

Tenho ouvido pediatras e psicó-logos dizer que a tolerância dos pais à dor e à frustração dos filhos é excessivamente baixa. Sente que é assim?

Quando os pais não são capazes de ser pais, só causam insegurança. A vida faz-se de coisas boas e outras menos boas, que valorizam as boas.

O que acontece quando não somos capazes de os frustrar?

A baixa tolerância à frustração é um passo para criar pessoas narcísicas, birrentas, omnipotentes, numa palavra, detestáveis e que são um autêntico cancro social e relacional. Não se pode ter 'tudo já', nem sequer 'tudo'. É bom que os pais ensinem a frustração e como ter planos B que a menorizem, caso contrário teremos crises sucessivas de ganância de humanos que se acham deuses e podem ter tudo o que querem, só por terem um cartãozinho de crédito.

Imagine-se num parque infantil. Uma frase: 'Não consigo fazer nada dele', enquanto o menino arranca o balde da mão de outra criança, ou dá pontapés na própria mãe...

O menino arranca o balde, devolve o balde e pede desculpa. O menino dá um pontapé na mãe e vai de castigo. Tão simples como isso. Tudo o resto é fantasia de pessoas mal resolvidas e com medo da censura social. Quando uma criança faz uma birra em público, quem fica mal vista é ela, ou os pais que nada fizerem. Os pais que actuam como deve ser só ficam bem no retrato.

Ainda outro comentário: «O meu filho foi fazer testes para ver se 'entra' no jardim-de-infância» (desta ou daquela escola, normalmente bem cotada). Como sente uma criança este exame de admissão, sobretudo se não entrar? Começa a vida já como um falhado?

Testes para o jardim-de-infância? Mas estará tudo doido? Nem comento, mas gente parva sempre houve, não é necessariamente de agora, e esses testes têm a ver, muitas vezes, com começarem-se a formar «cavalos de corrida» para ocuparem no futuro lugares de relevo. Muitas escolas particulares são 'braços armados' de estratégias de grupos económicos, religiosos e outros. Bem-haja a escola pública!

A outra frase que vai ouvir de certeza é «o meu filho é alérgico». Há mais alergias de facto, são mais diagnosticados, ou é quase um rótulo que justifica os medos dos pais perante o desconhecido?

Há mais alergias e reacções similares, decorrentes da degradação ambiental que não vemos, mas que existe… e que o nosso corpo sente. Não tem a ver com a alimentação, exclusivamente, até porque nunca circularam produtos de tão boa qualidade no espaço europeu, mas sim com a poluição, os escapes automóveis, a retenção dos pólenes nas cidades por acção da poluição e do calor urbano, etc. O ambiente mudou, mas o nosso organismo é o mesmo de há milhares de anos e não se adapta geneticamente de um dia para o outro.

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Ingredientes para uma criança feliz

1 - Amor - Dar e receber, mas de forma explícita, não apenas intencional ou conceptual. Conselho: habituem--se a pedir aos vossos filhos para dizerem duas coisas que correram bem nesse dia e duas que correram menos bem. Falem sobre elas.

2 - Educação - Regras, firmeza afectiva, limites, instrução, cultura. Conselho: Não pensem que os meninos mal-educados que vêem foram atingidos por um qualquer raio cósmico. São o resultado de anos e anos de 'má-educação'.

3 - Lazer, desporto, actividades artísticas, espaços amplos de liberdade. Não esquecer que os pais são os modelos principais para as crianças. Se fica no sofá, não se admire...

4 - Debate de ideias, ética, noções filosóficas desde muito cedo, capacidade de argumentação, coerência e consistência na defesa daquilo em que se acredita.

5 - Ler, ouvir música, escrever, fantasiar, criar, amar. Diferente de estar sempre a impor actividades...

 

in destak

publicado por OPTD às 11:40

Outubro 26 2010

http://www.prof2000.pt/users/jmatafer/jornal/o_que.htm

 

Para quem ainda não ouviu...

 

publicado por OPTD às 07:22

Outubro 26 2010

http://tv1.rtp.pt/antena1/index.php?headline=13&visual=11&tm=12

 

Vejam (ouçam) também, à esquerda, no índice, entrevistas e notícias!

 

 

 

 

 

O que é uma reportagem?

 

http://www.prof2000.pt/users/jmatafer/jornal/reportagem.htm

publicado por OPTD às 07:10

Outubro 13 2010

 

Como já falámos, a próxima tarefa é fazer uma entrevista.

 

Já conhecem as características deste tipo de texto e podem revê-las no livro.

 

Depois de fazerem as actividades do livro relativas à entrevista, façam também uma entrevista a uma destas personagens históricas ligadas à implantação da República:

 

D Amélia

D Carlos I

D Luís Filipe

D Manuel

João Franco

Alfredo Costa

Manuel Buíça

 

Podem usar os computadores para pesquisar sobre estas personagens.

 

E lembrem-se que a entrevista não é uma lista de perguntas e respostas, está organizada, tem temas...

 

Bom trabalho!

publicado por OPTD às 08:00

Julho 24 2010

 

Entrevista 1988

 

publicado por OPTD às 22:25

Maio 18 2010

 

 

CENA IV

 

Criado, (trazendo uma carta). – Para o senhor Brás Ferreira, do Porto.
Brás Ferreira – Sou eu: dá cá. (abre) Ah! é para o tal pagamento. (O criado sai.) Vejamos as minhas contas: quanto tenho eu em dinheiro? ... Dá-me licença, Duarte; tenho uns papéis que arranjar. Conversa com minha filha. (Tira a sua carteira, e vai sentar-se à esquerda.)
Amália (baixo a Duarte) – Não se emenda, está visto.
Duarte – De a adorar? Não, decerto.
Amália – Não é disso, é do seu maldito vício que nos deita a perder: meu pai jurou que desfazia o nosso casamento se daqui até à noite o apanhasse numa mentira.
Duarte – Oh meu Deus, o que fiz eu?!
Amália – Pois que é, Duarte? Tudo quanto tem estado a dizer? ...
Duarte – É verdade no fundo; acredite: agora os detalhes... os pormenores…eu não sei como isto é... não é com má tenção... mas a maior parte das vezes, as coisas contadas tais quais como elas são... ficam duma sensaboria tal...
Amália (com ironia) – Que não pode resistir ao desejo de as enfeitar, e de mostrar a riqueza da sua imaginação.
Duarte – Não torno mais. Juro-lhe que nunca mais.
Amália – Cale-se, que pode ouvir meu pai.
Duarte – Não me importa, não tenho medo: estou emendado e para sempre. Amália, prometo, hei-de ser o modelo dos maridos, leal, sincero, verdadeiro, sempre...
Amália – Sempre! Se meu pai ouvisse essa palavra, desfazia logo o nosso casamento.
Duarte – Amália, isso também é de mais! ...
Brás Ferreira (chegando com um papel) – Não tenho dinheiro que chegue. E eu sem me lembrar! Duarte, hás-de-me fazer um favor.
Duarte – Qual? Estou pronto.
Brás Ferreira – Uma letra de três contos de réis para descontar.
Duarte – Em bem má ocasião, coa fortuna! não tenho pinto.
Brás Ferreira – Não tens!... e aquele dinheiro?
Duarte – Qual dinheiro?
Brás Ferreira – O da tua casa.
Duarte – Da minha casa? ... Ah sim, é verdade. É que actualmente...
Brás Ferreira – Já dispuseste dele?
Duarte – Não, não, isto é, de certo modo já; mas propriamente...
Amália (baixo a Duarte) – Vê o que é mentir.
Duarte – Em suma, porque lhe não hei-de dizer francamente o que é, meu tio? ... Eu tinha minhas dívidas...
Amália – Outra, Duarte?
Duarte – Não, esta não; é verdade puríssima. Um rapaz não pode viver sem isso. Ora sucedeu, por uma coincidência esquisita, que o comprador da minha casa, o tal senhor José Marques...
Brás Ferreira – Inda agora disseste Tomás...
Duarte – Tomás José Marques, um fino agiota de gema...
Brás Ferreira – Tinhas-me dito um negociante...
Duarte – Negociante, porque negoceia em papéis e descontos por atacado, e faz usura em grosso. Enfim, o meu honradíssimo homem, que já é comendador e sai conselheiro um dia destes, era o que me tinha emprestado o dinheiro. De sorte que na compra da casa, feitas bem as contas...
Brás Ferreira – E tu devias ao comprador?
Duarte – Uns dez a doze contos de réis.
Brás Ferreira – Então vendeste por trinta e três; tem de te dar ainda de tornas vinte e um contos.
Duarte (atrapalhado) – Vinte contos de réis... É o que lhe eu dizia... (aparte) Como hei-de eu sair desta?
Brás Ferreira (olhando para ele) – Dar-se-á caso que tu me pregasses uma das tuas... que tal comprador não exista? ...

Falar Verdade a Mentir, Almeida Garrett

 

I

 

1. Este texto, extraído da peça de teatro Falar Verdade a Mentir, fala-nos de um determinado vício.

1.1. Qual é o “maldito vício” de que fala Amália?
1.2. Como justifica Duarte o seu “vício”?
1.3. Que consequência(s) pode(m) vir a resultar deste defeito?

2. Considera o provérbio: “De promessas e de boas intenções está o Inferno cheio.”.
2.1. A que parte desta cena se pode aplicar este provérbio?
2.2. Explica porquê.

3. Explica por palavras tuas as expressões destacadas:
a) “Não é nada disso, é do seu maldito vício que nos deita a perder” (2ª fala de Amália)
b) “(...) as coisas contadas tais quais como elas são... ficam de uma sensaboria tal...” (3ª fala de Duarte)
c) “Em bem má ocasião, coa fortuna! Não tenho pinto.” (8ª fala de Duarte)

4. “Amália (com ironia) – Que não pode resistir ao desejo de as enfeitar, e de mostrar a riqueza da sua imaginação.”
4.1. Explica o que é a ironia.

II


1. Completa convenientemente as seguintes afirmações:

a) Um autor de um texto dramático denomina-se ____________________________________.
b) O ____________________ é uma das divisões do texto dramático sempre que há mudança de cenário.
c) O assunto da peça Falar Verdade a Mentir gira em torno de _________________________.
d) Chama-se _____________________ à modalidade discursiva em que várias personagens falam entre si e _________________________ à modalidade discursiva em que fala apenas uma personagem. Os _________________ são indicações que o actor dá e que se destinam a serem ouvidas apenas pelo público, provocando geralmente o riso.
e) Almeida Garrett, autor da peça Falar Verdade a Mentir, viveu no século _________.

III



1.Elementos da oração:
1.1- Identifica a função sintáctica dos elementos destacados de cada frase:
a) Brás Ferreira veio do Porto de comboio.
b) Amália e Joaquina estão muito apreensivas, desde ontem.
c) José Félix continua o jogo com as outras personagens.
d) Eles encobriram-lhe a verdade com mestria.

IV

Escolhe um dos temas propostos sob a forma de texto dramático:

  1. Imagina que Amália decide terminar o namoro.

 

  1. Imagina um final diferente para a peça.

 

 

  1. Na cena III, Duarte ao conversar com o sogro inventa uma série de mentiras. Inventa outras numa nova cena com estas personagens.

Falar verdade a mentir, versão escolar e acelerada 

http://www.youtube.com/watch?v=xUB4OaLB__4

 

entrevista a Garrett 

http://www.youtube.com/watch?v=qht7-SO2H6Y&feature=related

 

 

 

publicado por OPTD às 11:29

Janeiro 17 2010

Pelo sim, pelo não...

 

Sr. Deputado,

 

há quantos anos é deputado?

 

quando entrou na vida política? Porquê?

 

porque escolheu o PSD?

 

como é o trabalho de deputado?

 

qual é a área que prefere trabalhar enquanto deputado?

 

o que acha da lei da Educação Sexual?

 

Por que razão foi a lei da Ed. sexual aprovada pela esquerda mais expressivamente?

 

que vantagens e desvantagens tem esta lei?

 

alterava alguma coisa?

 

...

 

foi aluno da escola?

 

em que ano?

 

que recordações tem da vida de estudante na escola?

 

o que aprendeu de mais valioso nesta escola?

 

que diferenças vê entre esta e a sua escola?

 

e que avaliação faz das diferenças? 

publicado por OPTD às 17:51

Julho 16 2009

Notícias com humor...

 

http://tv.rtp.pt/wportal/multimedia/programa.php?prog=2341

publicado por OPTD às 16:42

Novembro 04 2008

A Publicidade gosta de dar nas vistas.

 

Por isso, às vezes, a Publicidade choca.

 

É o que pretende fazer Oliviero Toscani, o criador dos anúncios publicitários da Benetton.

 

Neste sítio tens algumas imagens potencialmente chocantes e uma entrevista.

 

http://imagensdemarca.sapo.pt/entrevistas/detalhes.php?id=2

 

Clica também em Museu da Pub para veres e ouvires publicidades de várias marcas e épocas...

 

 

 

Objectivos :

 

  • informar
  • convencer
  • levar a adquirir um produto
  • adoptar um comportamento/atitude
  • ...

Publicidade (elementos) :

 

  • Texto ( argumentação e slogan)
  • Imagem
  • Marca
  • Contactos
  • ...

Uma boa publicidade deve respeitar os seguintes itens :

 

A atenção

I interesse

D desejo

M memorização

A acção

 

 

publicado por OPTD às 22:38

Um blogue de apoio às minhas aulas e a todos os que gostam de Português, Francês e tudo... Desde 2008.
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